A origem dos idiomas: O aramaico e o hebraico.

O hebraico língua semítica antiga, oriunda das famílias linguísticas afro-asiáticas.

Tem se notícia do hebraico como idioma a muitos seculos a.C.

Um idioma foneticamente impronunciável, devido à ausência de vogais.

No entanto, no século VI a.C, quando a cidade de Jerusalém foi destruída pelos babilônios, o hebraico clássico foi substituído pelo aramaico, como herança cultural dos babilônios.

O hebraico só renasceu como idioma falado e escrito para o povo judeu no final do século XIX, no começo do século XX transformado em hebraico moderno.

O hebraico moderno influenciado pelo aramaico e por outros dialetos árabes, a diferença básica entre hebraico moderno e o antigo, a introdução das vogais como forma de pronuncia.

No entanto, diversas línguas ancestrais como o aramaico e dialetos tribais mimetizaram objetivando uma linguagem comum na evolução do arameu como idioma.

Existiu também o alfabeto semítico antigo parente da linguagem fenícia, que ajudou na evolução do aramaico.

Posteriormente, passando para formatação do grego, possibilitando mais tarde a origem do alfabeto latino, fundamento de todas as línguas europeias.

Com efeito, as formas originais das letras do alfabeto, são mais antigas que os hieróglifos egípcios.

Uma junção do hebraico antigo e o dialeto fenício resultou no primeiro alfabeto semítico diferente do alfabeto egípcio.

Como o aramaico chegou até ao povo judeu, sendo o aramaico a língua formal do império babilônico, oriundo da antiga Síria.

Quando o Império Aquemênida, conquistou o Império Neobabilônico, impondo a mesopotâmia o aramaico como idioma, os povos semíticos comeram a falar o aramaico.

Sendo assim, o aramaico ao longo do tempo começou a formatar em sua evolução o hebraico, fornecendo o próprio alfabeto ao hebraico, cuja origem remonta aos fenícios.

Com o tempo o aramaico tornou a língua oficial dos judeus, sendo que parte significativa da literatura judaica é proveniente do arameu.

Os livros de Flavio Josefo foram escritos em aramaico, como parte da bíblia, durante séculos o aramaico permaneceu como língua dos judeus, na transição para judaísmo, o judaico-aramaico.

Ainda hoje o aramaico é falado por judeus e não judeus na região de Curdistão. No entanto, o arameu foi lentamente cedendo lugar para o hebraico como idioma e a língua árabe moderna.

Por muitos séculos o hebraico antigo foi considerado como língua morta, porém, aos poucos reintroduzida ao mundo judaico.

Contemporaneamente, o antigo hebraico ressuscitou, todavia, de uma evolução entre o velho idioma hebraico e o aramaico.

Para ter ideia da importância do aramaico como idioma, Jesus Cristo não falava o hebraico, e toda pregação cristã nasceu do uso do arameu como idioma.

Observação: Passei a ter interesse pelo aramaico, ainda quando seminarista, estudei o referido idioma, é impossivel entender a origem do cristianismo, sem conpreender os erros de tradução do aramaico para o grego antigo.

Um dos erros clássicos, Jesus falava o aramaico, ele nunca pregou que era deus, pelo contrário, afirmava que o verdadeiro deus era Javé.

Portanto, usava a etimologia em aramaico Meschikha cujo significado falo em nome de deus, foi traduzido de propósito para o grego como se Jesus tivesse revelado como deus.

Um simples erro de tradução, um homem comum, um rabino revolucionário transformou-se em deus, como mito divino, existem centenas de outros erros como produto na elaboração do novo testamento.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/10/2017
Reeditado em 19/10/2017
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