Anônima Intimidade

O forte de Temer são as obras jurídicas em que expõe, discorre, analisa e interpreta nossos preceitos constitucionais, sobretudo usando as mãos. Um luminar nesse domínio, para se repercutir a apreciação de muitos estudiosos e até curiosos nos assunto.

Mas junto à plebe, e não duvido que também junto às zelites, o que desperta agora maior expectativa é o sua opus magna, conquanto ainda isolada e ignorada, Anônima Intimidade, de que leio umas curtas passagens publicadas em artigo já antigo de 3 anos, da Rolha de São Paulo. O artigo aludia ao lançamento do livro cujo título encabeça este escripto. E soa bem. Traz o enunciado uma certa complexidade, um tanto de mistério, e por quê não dizer, enlevo? E a mais, sei que amais, mas nem me atrevo...Deixo ao juízo do promitente leitor.

As passagens que li, agradaram-me. Têm componentes filosóficos, românticos e até mesmo sensuais, ainda que se expressem de forma texticular. Devo assinalar que esse temérico estilo é o favorito de minha expressão e de meu regozijo. Sou de parcas palavras, ainda que porcas sejam minhas lavras.

Mas o que cá conta é que temos novidade no ar. O custo da obra nos sites da net onde a encontrei orça acima de 35 pratas, o que pesa em muito orçamento, hemos de convir. Mas um livro tem o condão do múltiplo servir,

se bem difundido. A hora é de difundir.

A Constituição pode esperar. Assim como a série missivística que já conta duas obras-primas, uma para Dilma, e outra para Alexandre de Moraes que, espero, possam ser objeto de uma nova abordagem.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 22/05/2016
Reeditado em 16/09/2022
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