Vozes que calam . Sementes líricas de Mauricio Duarte

Vozes que falam, mas não são ouvidas. Vozes que não falam, abafadas. Vozes que falam tão alto que calam todas as outras. Essas são as vozes que calam de Mauricio Duarte. Vozes de um tempo que deixou de ouvir, um tempo que só vomita informação numa mídia que sobrepõe dados encima de dados, sem parar, sem chance de respirar. Os poemas são breves e graves e de temática a mais variada possível, mas com um fio em comum: muitas vezes não queremos ouvir o que é dito neles. Desassossega e desnuda realidades. Realidades cósmicas, santas ou mundanas e miseráveis. As vozes que calam são as mais necessárias.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 20/11/2015
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