Inverno Bravio

Mais um inverno vai-se embora lentamente,

Catastrófico, com ciclones e enchentes,

Deixando os desabrigados desolados,

Prejuízos, veículos e casas sendo arrastados.

Será resultado da destruição do homem à natureza?

Por ganância, sede de poder e ambição,

No lugar de pupilas muitos tem dois cifrões,

Mas na fé, perante Deus são verdadeiros anões.

Setembro chega com chuvas e ciclones devastadores,

Atingem algumas cidades gaúchas ceifando importantes vidas,

Cidades do extremo sul veem alguns parentes e amigos partirem,

Ao mesmo tempo as suas plantações pela intempéries destruídas.

Ventos fortes, granizo, levam telhados , prejuízos contabilizados,

Parte da região Sul, com algumas cidades alagadas e abaladas,

O prejuízo é grande mas dá para reconstruir novamente,

O pior são as quarenta e uma vidas que se foram para sempre.

Parte do Paraná e Santa Catarina também afetados,

Outros Estados também já foram vítimas de alagamentos,

Na Europa grandes incêndios devastando florestas,

Se não nos apegarmos à Deus, o que nos resta?

Os sinais estão aí para todos enxergarem,

Deus está aos poucos avisando de sua volta,

Muitas pessoas não vão se inteirar das profecias,

Não leem a Bíblia, nem se lembram do Messias.

Ainda há tempo de rever o que realmente importa,

Que o inocente não pague pelo imprudente,

Que a natureza não seja uma paisagem morta,

Suplicamos querido Deus esteja com a gente.

Agradecendo a importante interação do POETA OLAVO:

Eu não sei quando irei //

Deste mundo sem razão //

Mas sei que não verei //

O fim d'nossa geração."

Maria Sirlei Dangui
Enviado por Maria Sirlei Dangui em 08/09/2023
Reeditado em 11/09/2023
Código do texto: T7881182
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