(Cantos e Contos de Curiós e Flamencos) Episódio 66

Nem todo pobre é de esquerda, Nem todo rico é de direita

E o que me parece, É tudo muito estranho

Estranha poesia que Eu li hoje de dia

Se o Brasil é mesmo um bordel que dizem por aí? Não sei se é bom ou ruim!

Eu prefiro ficar com o meu achismo, Vou na "chutologia" do dia-a-dia

Eu até gosto de ser o Alquimista Mixuruca, Sou daqueles que ouvem vozes na madrugada absoluta

Na frente do Campo Santo, Penso e Oro

Acabei que fiquei sem Mácula e sem Molécula nenhuma, As lágrimas levaram todos os meus átomos e partículas

Elétrons, Nêutrons e Prótons

E agora, O barulho é a matéria animada inevitável que me incomoda

Meu corpo invisível sem matéria agora é o nada, Sou simplesmente um Ser Inanimado

Minha Alma ainda escreve e chora, Minha Alma é puramente a água da nascente da Zocca.

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 16/05/2024
Reeditado em 19/05/2024
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