A Ignorância da Intolerância

A ignorância da Intolerância

No manto da diversidade, onde crenças se entrelaçam,

A intolerância espreita, sombras que nos abraçam.

Num mundo de cores e ritmos, na dança da espiritualidade,

A intolerância religiosa é uma triste realidade.

Na tapeçaria da fé, fios se cruzam, formando tramas,

Mas quando o respeito se desfaz, surgem chagas e flamas.

Cada alma é um templo, uma busca única e sincera,

A intolerância é uma sombra que escurece a primavera.

As crenças, como jardins, florescem em diferentes formas,

Mas a intolerância, como vendaval, desafia as normas.

Por que, quando o coração clama por paz e aceitação,

Escolhemos o caminho da discórdia, da separação?

Que possamos, no altar da compreensão, acender a luz,

Desnudar preconceitos, queimar as amarras da cruz.

Pois a fé é como uma canção, notas em harmonia,

E a intolerância é o silêncio que quebra a sinfonia.

Não importa o nome dado ao divino que adoramos,

Cada ser, um elo, em que laços nos amarramos.

A intolerância religiosa é um grito que ecoa na escuridão,

Um clamor por entendimento, por fraternidade e união.

Abramos nossos corações, como portas de um templo,

Onde a tolerância seja o preceito mais simples.

Que, no altar da humanidade, a diversidade seja a luz,

E a intolerância, um capítulo que se dissolva na cruz.

Que a poesia da compreensão seja recitada com fervor,

Que a intolerância religiosa se torne uma sombra de outrora.

Pois somos todos peregrinos, nesta jornada efêmera,

E no respeito mútuo, encontramos a verdadeira quimera.

Zezé Libardi

Zezé Libardi
Enviado por Zezé Libardi em 15/05/2024
Código do texto: T8063417
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.