Minha Eterna Devoção

 

Por que silencio quando

tenho tanto a declarar?

Por que não registro em letras

o que desejo expressar?

 

Por que me contenho de cantar,

se há música em minha alma?

Por que me privo da dança,

se o ar vibra com calma?

 

Tantas palavras guardadas,

tantas ações por fazer,

Por que me cerceiam gestos tão simples de se ter?

 

Será pela dor que se aninha

e faz morada em meu peito,

Afugentando a felicidade,

deixando o leito desfeito?

 

Ouço o clamor do meu coração,

Sofrendo sem o teu afago,

tua presença, tua paixão.

 

Quando findará esta espera

que tanto me consome?

Tua falta é a mais árdua prova,

o mais duro som.

 

Volta e transborda meu coração

Com júbilo e contentamento,

minha eterna devoção.

 

 

 

 

 

 

 

 

PROFESSOR NELSON
Enviado por PROFESSOR NELSON em 16/05/2024
Código do texto: T8064383
Classificação de conteúdo: seguro