EXPURGO
Quanto mais lhe doía, escrevia
Nas letras imprimiam todo seu avesso
Assim que se despiu pra eles
Enquanto lhe doer as estranhas da alma
Haverão versos sofregos e honestos
Tuas vestes caem
Tuas peles saem
E se faz poesia
Da tua dor mais doída
Nasceram as tempestades
Que mais tarde limpam o céu
A felicidade nunca lhe foi companhia
Quando sorri silencia teu caos
Ahhh mas quando chora tudo se clareia
E de teus olhos limpam a sujeira
Pra ser verdade nua num papel