Gostar e Amar...

Sempre que assisto ao filme "Lady Bird" penso na relação mãe e filha. Não que ela se compare à nossa, mas na citação "você gosta de mim?".

A diferença de amar nossa vai muito além de um sentimento qualquer, ela transparece uma genética sanguínea de 15 anos de afeição e cuidados. Mas o gostar é diferente. Gostar séria, independente de um DNA, gostar de alguém por quem ela é. Esqueça por um momento que já passou mais de uma década com a pessoa e tente ver se teria a mesma atenção que tem agora se a conhecesse atualmente.

Há muitos que afirmam que, se você possui esse cuidado, essa atenção tende a significar o mesmo. Amor e atenção.

O que eu sei é que, se eu perdesse a memória e te conhecesse despretensiosamente, eu iria gostar de você. Porque você é humana, você é cativante, você é inspiradora. Então, pela lógica, se você dispõe de atenção por algo ou alguém, é o mesmo que amar, eu iria te amar completamente. Você é como uma pintura, daquelas mais chiques, que quanto mais tempo você observa, cada pincelada e história por trás de um rosto belo pela tela, mais se encanta e se apaixona. Aquelas que garotinhas observam e desejam ser assim um dia.

Sempre te enxerguei assim.

Às vezes a gente se esquece do quão louco é a vida. Quer dizer, da mesma forma que eu estou vivendo pela primeira vez, com experiências novas, você também está vivendo pela primeira vez. Tem momentos que eu te observo e penso que não sei tudo sobre quem você foi, as experiências que você viveu, coisas que te moldaram. Tem cada detalhe que, na sua visão, deve ser bobo que você só solta para completar um diálogo, tem vezes que me faz pensar por dias nas coisas que você viveu e quão foda você já foi e AINDA É.

Eu amaria ter te conhecido na sua adolescência, infância, cada pequeno ciclo que você viveu, mas amo ainda mais a Vânia que eu conheço hoje.

Te amo imensuravelmente e sempre vou te amar!