Eu e o Brasil

Foi aí então que resolvi ser eu mesmo e, me assumindo me entendi o último dos mortais, pois não era nem isso, nem aquilo. Então a prepotência foi lapidada, até me sentir na humildade e, com base civilizada, esta que me pautou desde então.

Preferindo como "Francisco", farrapos desencontrados, enquanto minha personalidade fora questionada.

Então humano, tal e qual tantos introvertidos sonhadores, destes creditando valores naquilo, que fora denominado como absurdo e ou, desvalorizado.

Más no encanto de entender o tempo civilizado, onde ditadores encontrava em potências estrangeiras aliados, como os "legítimos legionários, da legião estrangeira", os credenciados, a matarem se preciso fosse, com requinte de crueldade para não serem desmascarados. Aí neste contexto já me sentia um homenzinho de 15 para 16 anos, sonhando com amores, na paz perdida, no elo da esperança.

Eh, fui ousado. Sai dá região metropolitana para ganhar o sertão, as favas os estudos, sem me importar com a sociedade de Paz e Amor hippie, entro em uma região de mata fechada. A parte financeira a parte, rendeu um entendimento humano difícil de descrever, pois lá era trabalhar para comer. Convivi com poucos, "Francisco", dividindo o pão, mantendo funcional uma sociedade desonesta e desigual. Não que estes poucos honesto assim á quisesse, porém ajudava resgatar pelas migalhas dá dignidade humana, já comprometida uma esperança sonhada.

E todo aquele esforço físico sem recompensa, salvou minha decisão de enquanto eu ser eu mesmo ter que partir, apesar ainda de haver generais. Bom era o Brasil do meu coração sendo o Brasil que conhecemos.

Assim entende, não há mais ressentimento em mim agora em 2024, o que há é tristeza em ver o que se perdeu, tanto de mim, como dá sociedade brasileira, né Ulisses Guimarães, não é mesmo dona Mora. Embora tenham reconstituído a constituição, que ainda não se perdeu, não é Lula.

Bom para continuar ser feliz, já com meus quase 70 anos, fico imaginado das maravilhas humanas, dás quais delas vão nos pautar, daqui um 20, ou trinta anos. É que espero no mínimo viver e ser feliz pelos acertos sociais, que vejo despertando, passando um borrachão na tragédia do Rio Grande do Sul, embora lamentando as vitimas que nunca saberão o quanto o Sul é Brasil, para todo Brasil.

Então, então são estas maculas, que molda o ser humano, ao menos moldaram-me, "nem sempre ganhando e nem sempre perdendo". Porém correndo atrás de fazer minha parte, muitas vezes entregando galinhas ás raposas, outras até me sujeitando ao porre dos excluídos, para acalenta-los. Como diria o poeta..."(só para contrariar)".

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 16/05/2024
Código do texto: T8064070
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