Titanic Cordel

Titanic/ Cordel

Rio Grande do Sul, Titanic dos últimos tempos.

Aquele estado imponente

De forte poder capital

Orgulho daquela gente

De Agro potencial

Um desastre sem precedentes

Tira tudo do normal

É algo sobrenatural

E natural com certeza

Porém desproporcional

É a força da natureza

Não há reação igual

A inundação e correnteza

Havia passado uma seca

Naquele Estado promissor

Quem sabe foi um alerta

Que a natureza mandou

Mas a prosperidade era a meta

E aquele povo vendou

Aquecimento global

Efeitos do desmatamento

O Agro de forma brutal

Usa o envenenamento

A poluição em geral

Contribui para tal evento

Nenhum vidente avistou

Aqueles possíveis danos

Se a Deus não se respeitou

Os atos são só mundanos

E agora tudo acabou

Perda choro e desenganos

Se, se colocar no lugar

Daquele povo sofrido

Para poder interpretar

A grandeza do ocorrido

Quem só pensava em lucrar

Tava de Deus esquecido

Em economia, dinâmico

O estado bem sucedido

Mas ateísmo e culto satânico

Se diz lá ter ocorrido

Aí sobra para todos o pânico

Do horror acontecido

Lá está Deus na caridade

Aos desabrigados ajudando

Tá o diabo na falsidade

Saqueando e assaltando

Os corações de maldade

Nas mãos dele trabalhando

São sinais do fim dos tempos

Profanações e crendices

São tormentos e não eventos

De certo não são tolices

Angústia dor sofrimentos

Previstos no Apocalipse

A pandemia esquecida?

Com certeza ainda não

Mas não fez mudar de vida

Comportamento e opinião

Não quebrou a pedra ainda

Da dureza de coração…

Joaquim Veríssimo Ferreira Filho
Enviado por Joaquim Veríssimo Ferreira Filho em 12/05/2024
Reeditado em 12/05/2024
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