Carta sobre o IASERJ

 

Nota: num tempo em que eu fui funcionário público e segurado pelo IASERJ (Instituto de Assistência dos Servidores do Rio de Janeiro) escrevi uma carta ao falecido jornal carioca "Última Hora", reportando um pequeno incidente na clínica médica onde procurei atendimento. A carta foi publicada em 9 de janeiro de 1982, e ainda guardo o recorte. Segue o texto da mesma:

 

"Gostaria que a direção do IASERJ Central esclarecesse sobre a proibição aos pacientes (que também são contribuintes) de acesso aos fones internos. Isso porque certa vez, na Clínica Médica, tendo em vista um desencontro de informações, pedi à atendente para contatar o ramal do laboratório. Ela não permitiu que eu usasse o telefone e recusou-se a fazê-lo ela própria, dando a entender ser contra o regulamento - o que me obrigou a uma caminhada. Comentei o assunto na portaria e a funcionária que lá se encontrava declarou ignorar tal proibição.

Aproveito para lembrar a falta de asseio de pelo menos um dos sanitários do IASERJ Central."

 

Lembro que na ocasião eu disse às atendentes que iria escrever carta a algum jornal, e uma delas duvidou que eu fizesse. Infelizmente, a burocracia é muito poderosa nesse país. Basta dizer que o Presidente Figueiredo, talvez na melhor das intenções, quis combater esse fenômeno mas para tanto, criou um ministério... ou seja, burocratizou para desburocratizar. 

Miguel Carqueija
Enviado por Miguel Carqueija em 15/05/2024
Código do texto: T8064015
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