Escatologia 02

Arrebatamento da Igreja

Introdução dos fatos

Hoje, dia 14 de maio de 2024, é a data em que o Estado de Israel foi criado, exatamente às 16 horas, com a leitura da Declaração da Independência, na cidade de Telaviv, capital provisória, pelo então primeiro-ministro judeu, David Ben Gurion.

No ano de 1939, sentindo-se muito poderoso, o nazista austríaco, Adolf Hitler, maçom grau 33 do Rito Paladium, acostumado a manter diálogo com Lúcifer, planejou estabelecer um império único mundial, e começou invadindo e ocupando países da Europa. Em meio a esse espectro de terror, nações se uniram para formar uma frente militar contra o plano nazista de dominação.

Então, as nações Aliadas se puseram a expulsar tropas nazistas na África e na Europa. E foi assim que se criou a Operação Overlord, que surgiu para libertar a França e, posteriormente, toda a Europa ocupada militarmente por tropas nazistas.

E quando estadunidenses, canadenses e britânicos se reuniram na Grã-Bretanha, para treinamento militar, até mesmo os nazistas entenderam que a invasão da Europa seria iminente. Sabiam que ocorreria logo, mas era desconhecido o ano, o mês e o dia do desembarque militar.

Interpretação dos fatos

A exemplo do desembarque Aliado na Normandia, o desembarque divino, nas nuvens, também, virá para libertar seus servos da tirania do Messias Andrógino que narigudos banqueiros judeus cabalistas o estão preparando para comandar um governo único planetário. Pelos avisos que se processam, em nossos dias, sabemos que o desembarque divino é iminente, porém, ninguém sabe o ano, nem o mês, nem o dia.

A segunda vinda do verdadeiro Messias, evento que irá caracterizar o fim da última Semana de Anos, enunciada pelo profeta Daniel (Daniel 9.27), foi confirmada pelo próprio Nazareno, quando de uma longa conversa sobre o Sermão Profético que ministrou a seu seleto grupo de discípulos, momento em que estavam sentados no Monte das Oliveiras, situado nas imediações do Templo de Jerusalém, poucos dias antes de sua crucificação.

Nessa ocasião, mostrou-lhes que o fim dessa Semana de Anos ocorreria uma geração após a “Figueira” começar novamente a “brotar”. Essa mensagem profética se refere a seu retorno, ao ambiente terreno, para tomar posse do Planeta Terra, exatamente, uma geração de anos após o Estado de Israel voltar novamente a formar uma nação (Mateus 24.1,3,15-35).

Após a Partilha da Palestina, fato histórico que ocorreu no dia 29 de novembro de 1947, com a votação da Resolução 242 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ficou decidido, nessa ocasião, a criação do Estado de Israel e do Estado Palestino.

Devido à votação favorável à criação desses dois Estados, a tensão tornou-se bem elevada com a recusa da população árabe e árabe-palestina pelo estabelecimento de um Estado Palestino e de um Estado Judeu em Canaã, nome primitivo da Palestina.

As nações árabes uniram-se e anunciaram que, se os sionistas ousassem proclamar o Estado Judeu, o mesmo seria invadido no mesmo dia. O período de tempo que transcorreu entre a Partilha da Palestina até o dia em que os judeus efetuaram a Declaração da Independência, que havia ocorrido dia 29.11.1947, foi de seis meses de uma enorme tensão na região.

Apesar de nações árabes ameaçarem uma invasão iminente, cerca de 1915 anos após a mensagem profética do Nazareno, a seu seleto grupo de discípulos, esta teve seu devido cumprimento.

Obedecendo rigorosamente ao cronograma estabelecido pelas Nações Unidas, no dia 14 de maio de 1948, David Ben Gurion, aquele que viria ser seu primeiro-ministro, postado nas instalações do Museu de Artes, estabelecido na cidade litorânea de Tel-Aviv, fez a leitura da Declaração do Estado de Israel, e cujo teor desse documento é o seguinte:

“A Terra de Israel foi o berço do povo judeu, onde se formou sua identidade nacional, espiritual e religiosa; onde o povo conquistou a independência e criou uma cultura de significação nacional e universal; onde o povo judeu escreveu e transmitiu a Bíblia para o mundo.

“Exilados de sua terra, o povo judeu permaneceu fiel a ela em todos os países por onde se dispersou, não deixando nunca de orar e ter esperança no registro e na restauração de sua liberdade nacional.

“Impelidos por essa associação histórica, os judeus sempre procuraram, através dos séculos, voltar à terra de seus antepassados e reconquistar seu direito à nacionalidade. Recuperaram o deserto, ressuscitaram a língua, construíram cidades e aldeias e estabeleceram uma comunidade com vida cultural e econômica próprias. Procuraram a paz, mas se prepararam para se defender.

“Proclamamos, pois, o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina, que receberá o nome de Estado de Israel.

“O Estado de Israel será aberto à imigração de judeus oriundos de todos os países para onde se dispersaram; promoverá o desenvolvimento da terra, para benefício de todos os habitantes; será baseado nos princípios de liberdade, justiça e paz, conforme concebidos pelos profetas de Israel; pugnará pela plena igualdade social e política de todos os seus cidadãos, sem distinção de religião, raça ou sexo; garantirá liberdade de religião, consciência, instrução e cultura; defenderá os lugares sagrados a todas as religiões; e será fiel aos princípios da Ata das Nações Unidas.

“Consequentemente, nós, membros do Conselho Nacional, representando o Povo Judeu na Palestina e o Movimento Sionista Mundial, estamos reunidos em Solene Assembléia[sic], hoje, dia do término do Mandato Britânico na Palestina; e embora em decorrência do direito natural e histórico do Povo Judeu e da resolução da Assembléia[sic] Geral das Nações Unidas, por este meio proclamamos o estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina, que se chamará Estado de Israel.

“Colocando nossa confiança no Misericordioso, nós afixamos nossas assinaturas a esta proclamação nesta sessão do Conselho de Estado, no solo da Terra Natal, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de Shabbath, em 5 de Iyar de 5708 (14 de maio de 1948).

“Declaração da Independência do Estado de Israel

14/05/1948”.

Numa linguagem bíblica, uma geração corresponde ao período de 70/80 anos, conforme encontra-se registrado no livro de Salmos (Salmos 90.10). De acordo com a mensagem dessa linguagem de tempo, o Estado de Israel é o relógio divino que determina a vinda gloriosa do Messias, que virá para tomar posse do planeta esbulhado por entidades diabólicas.

O Eterno havia anunciado ao patriarca Abraão que sua linhagem iria se refugiar no Egito, e nessa nação africana deveria permanecer por 400 anos, quando então o povo israelita retornaria a Canaã, região atualmente conhecida como Palestina (Gênesis 15.13,16). Muitos séculos depois, citando essa passagem bíblica a membros do Sinédrio judaico, o cristão Estevão, em sua defesa, informou que o povo israelita passou 400 anos no Egito, até ser resgatado pelo legislador Moisés, filho de Anrão (Atos 7.6).

Contudo, o tempo real de permanência do povo israelita no Egito não foi de 400 anos, mas, de 430 anos, ou seja, 30 anos além do tempo previsto (Êxodo 12.40-41).

Para um segundo caso, quanto a uma data fixa de tempo especificado, encontramos com o profeta Daniel, que, divinamente informado, recebeu a mensagem angelical de que a vinda do Messias, ao antigo Estado de Israel, ocorreria até o ano 38 da Era Cristã.

E conforme previsto por Daniel, o Messias se manifestou a seu povo no ano 30 da Era Cristã, ou seja, antes do tempo previsto, ao ser batizado nas águas do Rio Jordão, pelo processo de imersão, cerca de 8 anos antes do final do tempo revelado pelo arcanjo Gabriel (Daniel 9.23-25).

Assim, a data real para a futura vinda do senhor Jesus Cristo, que virá para tomar posse do planeta Terra, poderá ocorrer na data prevista, ou seja, entre os anos de 2018 e 2028, ou pouco tempo depois de uma geração de anos, da Figueira que brotou. O Estado de Israel é a Figueira que brotou às 16 horas do dia 14 de maio de 1948.

Como o Homem de Nazaré revelou a seus discípulos que sua vinda iria ocorrer dentro de uma geração de anos após o Estado de Israel voltar novamente a formar uma nação, então, 1948 é o Ano Zero para a contagem do tempo da geração de anos registrada pelo discípulo Mateus, filho de Alfeu.

Para os dois casos, acima mencionados, assim como o tempo de permanência da linhagem do patriarca Abraão, no Egito, foi de 30 anos além do tempo que havia sido previsto, e, também, como o Messias se manifestou a seu povo cerca de 8 anos antes do tempo previsto, será muito bom termos, sempre em mente, que uma data estabelecida serve apenas de referência, podendo a data real ocorrer no tempo determinado, ou um pouco antes, ou um pouco depois.

Se considerarmos a expressão “esta geração” como até 80 anos (Salmos 90.10), então, a vinda do Embaixador divino estará situada na faixa de tempo entre 1948 e 2028. Ainda, é bem interessante salientar que a expressão, “esta geração”, não se refere à geração de judeus da época do Homem de Nazaré, mas à geração de judeus que estariam vivos quando o Estado de Israel formasse novamente uma nação.

Conclusão dos fatos

Para que tenhamos uma melhor visualização a respeito do Arrebatamento, torna-se interessante que saibamos dados históricos que ocorreram no passado.

Por exemplo, o patriarca Abraão foi divinamente informado que sua linhagem passaria 400 anos no Egito (Gênesis 15.13), mas, na verdade, passou 430 anos (Êxodo 12.41); o profeta Jeremias anunciou que o povo hebreu passaria 70 anos no cativeiro em Babilônia (Jeremias 25.11), porém, passou 60 anos (Esdras 1.8; 5.14); o profeta Daniel anunciou que o Messias se manifestaria, a seu povo, dentro de um período de até 483 anos após a ordem para a reconstrução das muralhas e da cidade de Jerusalém (Daniel 9.25), ou seja, que viria entre os anos 445 a.C. e 38 d.C., sendo que, na verdade, sua vinda ocorreu 8 anos antes da data final estabelecida; e o evangelista Mateus (Mateus 24.32-41) registrou que a vinda do Messias, para tomar posse do planeta Terra, ocorreria até o tempo de 80 anos após o povo judeu formar novamente uma nação, ou seja, até o ano de 2028.

No período de tempo antes do Dilúvio, a geração, o mesmo que tempo de vida humana, era de quase mil anos. Adão viveu 930 anos (Gênesis 5.5); Matusalém, filho de Enoque, viveu 969 anos (Gênesis 5.21); e Noé, filho de Lameque, viveu 950 anos (Gênesis 5.28,29 e 9.29).

Depois do Dilúvio, a geração do ser humano foi diminuindo. Tera, filho de Naor, viveu 205 anos (Gênesis 11.24,32); Abraão, filho de Tera, viveu 175 anos (Gênesis 25.7); Isaque, filho de Abraão, viveu 180 anos (Gênesis 35.28); Jacó, filho de Isaque, viveu 147 anos (Gênesis 47.28); e José, filho de Jacó, viveu 110 anos (Gênesis 50.26).

Muitos séculos depois, encontramos o rei Davi, e este viveu aproximadamente 80 anos e, para a nossa geração, o tempo de vida do ser humano varia de 70 a 80 anos, conforme registro do livro de Salmos. E tomo o registro do livro de Salmos para o cálculo da geração da Figueira que brotaria, como sinal de referência para o retorno do Messias ao ambiente terreno.

Então, fazendo uso de uma linguagem aritmética, tomando 1948 como o ano zero da contagem de tempo da geração mencionada por Jesus de Nazaré, o final dessa geração será o ano de 2028. Só que, para que a vinda do Messias ocorra nessa data, o Arrebatamento teria que acontecer, no máximo, até o ano de 2021, porque, no período de tempo entre 2021 e 2028 deveria ocorrer, nesse intervalo de tempo, a Grande Tribulação, o mesmo que a Grande Colheita; esta, na linguagem da Maçonaria, tem o nome de Nova Ordem Mundial.

Enfim, segundo uma leitura bíblica, é sabido que, para uma data profética anunciada, o fato histórico poderá ocorrer na data determinada, ou antes dessa data, ou ainda numa data posterior.

E como na Normandia, cujo desembarque de tropas, na Europa, somente o comandante supremo sabia o dia e a hora exata em que ocorreria, para o Desembarque Divino, nas nuvens do Firmamento, para efetuar o Arrebatamento da Igreja, somente o Supremo Comandante, Jesus Cristo, o Filho do Carpinteiro, sabe o Dia D e da Hora H, que ocorrerá para a Grande Colheita.

O cidadão norte-americano Thomas Alva Edson, foi um dos grandes personagens do mundo da ciência que cria piamente no Arrebatamento da Igreja. Em uma caminhada dedicada a pesquisas, dos vinte e um anos até o final de sua existência terrena, esse cientista deixou cerca de 2.332 inventos patenteados em seu nome. E dentre as contribuições de Edison para o desenvolvimento tecnológico e científico, enumera-se a lâmpada elétrica, o fonógrafo, o cinescópio, o ditafone, o microfone de grânulos de carvão para o telefone, e ainda exerceu papel determinante na indústria do cinema.

O famoso cientista, inventor da lâmpada elétrica, era também um ser humano com profundas convicções firmadas em princípios da Bíblia Sagrada. Como leitor do texto bíblico, Thomas Edison, também, esperava pelo iminente Arrebatamento da Igreja, fato que levou um grupo de cientistas, de sua empresa, a questioná-lo a respeito de qual força seria essa, capaz de distinguir, com exatidão, quem seria arrebatado e quem seria deixado para trás.

Em resposta a essa elite ateia, Edison tomou uma caixa vazia, dentro da qual colocou pequenas partículas de ferro, e sobre elas uma densa camada de grãos de areia. Em seguida, o renomado cientista, sem diploma universitário, aproximou da tampa da caixa um potente eletroíma. O campo magnético gerado arrastou as partículas de ferro, para si, deixando para trás grãos de areia no fundo da caixa.

Parafraseando a criatividade do cientista, o Senhor Jesus Cristo é o Poderoso Eletroíma, que, das nuvens, irá gerar um potente campo magnético, e assim atrairá, a si, a todo aquele que o serve em espírito e em verdade (I Tessalonicenses 4.13-18).

O Arrebatamento é um evento de valor eterno tão marcante, que, em estado de absoluto desespero, Satanás trabalha arduamente na tentativa de levar a humanidade a um estado de promiscuidade profundo, porquanto, entende que, caso consiga arrastar os seguidores de Cristo ao lamaçal do pecado, os impedirá de serem arrebatados. Ledo engano de Lúcifer, o deus bichano da Maçonaria.

E tão logo ocorra o Arrebatamento, que terá a duração de um abrir e fechar de olhos, os deixados para trás adentrarão aos sete anos de severos juízos da Grande Tribulação (Mateus 24.21-22), os quais assolarão as nações atuais. Findo esse período de terror, terá início o Milênio (Apocalipse 20.1-6), cujo governo terreno será comandado pelo senhor Jesus de Nazaré. Pouco tempo após o Milênio será iniciado o Trono Branco (Apocalipse 20.11-15), e em seguida começará a Eternidade (Apocalipse 21 e 22).

Questionário dos fatos

1.O Arrebatamento é um projeto divino para a Igreja ou é para o Judaísmo?

É um projeto exclusivo para a Igreja, por meio do qual será removida do cenário terreno, para que não venha sofrer os horrores da Grande Tribulação que apanhará a todos que forem deixados para trás.

2.Quem o comandará?

O Arrebatamento será comando por Jesus de Nazaré, que virá até às nuvens para recepcionar a seus servos ao ambiente divino.

3.Os seres arrebatados permanecerão em um corpo de carne e sangue?

Não, pois, iriam virar pó na viagem ascendente, devido ao atrito, em seus deslocamentos, a uma velocidade além da imaginação humana. Nessa ocasião, os remidos receberão um corpo e vestes espirituais, e não mais estarão sujeitos ao tempo e nem ao espaço.

4.Os remidos reconhecerão a seus familiares e a seus conhecidos?

Sim. No relato de Mateus, o Senhor Jesus Cristo, Pedro, João e Tiago, supostamente, encontravam-se no alto do Monte Tabor, momento em que as vestes e o corpo físico do Mestre se transfiguraram. Nesse momento, apareceram-lhes Moisés e Elias, com os quais manteve um diálogo. O discípulo Pedro reconheceu os dois visitantes, apesar de não serem seus contemporâneos. (Lucas 9.28-36)

Autor: Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Livro: Vida eterna, volume 1

Editora: Clube de Autores

Link: www.clubedeautores.com.br

Florianópolis, Santa Catarina, 14 de maio de 2024

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 14/05/2024
Reeditado em 14/05/2024
Código do texto: T8063234
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